quinta-feira, 28 de abril de 2011

MARMITA BABY : Dica culinária para criança


Mamães,olha que delícia de novidade: com estreia prevista para a primeira quinzena de maio, o programa Marmita Baby, apresentado pela atriz Vanessa Giácomo, será veiculado na internet e trará receitas de comidinhas para bebês e crianças. O projeto, criado pelo jornalista Fábio Nagel e pela fotógrafa Jaqueline Joneré, prevê a produção de 12 vídeos na primeira temporada, exibidos no Facebook semanalmente, além de dicas de nutricionistas e pediatras, postadas diariamente na página do programa.


domingo, 24 de abril de 2011

A História mais Longa do Mundo - Por As Meninas do Conto

ALMOÇO EM FAMÍLIA NA PASCOÁ

Dobradura do guardanapo em forma de colhinho, aprenda aqui

domingo, 10 de abril de 2011

O microcosmo de Hélio Leites



Hélio é um artista de muitas linguagens. Cria objetos e desobjetos com materiais do cotidiano, cenários em miniatura para as estórias que, performático, conta aos visitantes de seu microcosmo na feira do Largo da Ordem em Curitiba. Tudo começou com botões, nos anos de 1980. De lá para cá, ganhou visibilidade nacional, fundou o Museu do Botão e foi tema do livro Pequenas grandezas – Miniaturas de Hélio Leites, organizado por Rita Pires.




Hélio Leites from Cesar Nery on Vimeo.

SEU FILHO NO VIDEOCLIPE DO PATO FU !


Lembra do poste que fiz sobre o lançamento do CD Música de Brinquedo do Pato Fu? Então, a Pato Fu em parceria com a Dermotex vai lançar um videoclipe da música Rock and Roll Lullaby, usando fotos de crianças de até 4 anos. Quem quiser ver a foto do seu filhote no clipe da banda , pode participar pelo site Baby Star, até o dia 25 de abril.

No site, você encontra dicas de como tirar e enviar as fotos para o vídeo. O Clipe será lançado no dia 28 de junho. Participe!



sábado, 2 de abril de 2011

LER PODE TORNAR O HOMEM PERIGOSAMENTE HUMANO!

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.


Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

GUIOMAR DE GRAMMONT

ABRIL PARA LER E RELER !

02 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infantil. Sabe por quê? A data foi escolhida por causa do aniversário de um dos maiores escritores infantis da história: o dinamarquês Hans Christian Andersen. Autor de O Patinho Feio, A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo e muitas outras histórias que são consideradas grandes clássicos da literatura infantil e que, com certeza, você já leu ou ouviu sua mãe contar na hora de você dormir. Anote aí algumas indicações literárias:








Histórias de Cantar, da autoria de Margarida Fonseca Santos, com excelentes orquestrações de Francisco Cardoso e ilustrações de Carla Nazareth, editado em 2006 pela Juventude Musical Portuguesa.
O livro contém doze histórias para ler e cantar, as quais se encontram apresentadas em partitura para canto e piano. Podem também ser ouvidas no CD incluído no livro.

Para ouvir um pouco, clique aqui.

Para encomendar através da Juventude Musical Portuguesa, clique aqui.

Encontrei estas sugestões no blog : Livro Infantil.